"Então, que faremos às sementes?", da chilena Guilhermina Padrón, traz para o palco uma questão que tem vindo a ser debatida cada vez mais: como se compreende que o homem, como ser racional e bem pensante, continue a cometer toda a espécie de crimes?
Que sementes do mal são estas que ele carrega?
Em dada altura, diz uma das personagens da peça: - Olha os alemães na 2º guerra mundial: de dia matavam os judeus nos campos de concentração, à noite ouviam Beethoven.
Que sementes do mal são estas que ele carrega?
Em dada altura, diz uma das personagens da peça: - Olha os alemães na 2º guerra mundial: de dia matavam os judeus nos campos de concentração, à noite ouviam Beethoven.
Embora o tema anuncie uma tragédia, a autora utiliza um certo tom irónico, desconcertante, razão porque apelidou a sua escrita dramática de "comédia negra".
Ao ver o espectáculo, não evitamos uma gargalhada, um sorriso, embora o que se vá ouvindo não impeça a reflexão.
Somos biliões de seres racionais, de homo sapiens, sapiens, mas no entanto a violência emocional, física, doméstica, racial,parece não regredir. Ao ver o espectáculo, não evitamos uma gargalhada, um sorriso, embora o que se vá ouvindo não impeça a reflexão.
Pergunta a autora numa entrevista ao jornal "El Paiz", de Santiago do Chile: Para que queremos a inteligência se deixamos que as mais baixas emoções a dominem?
Suscita muita curiosidade e permite um espaço dde reflexão que urge fazer. E Depois é teatro em Viana do Castelo. Bem hajam!
ResponderEliminarPois, pegando nas palavras da autora: “… o homem como ser racional e bem pensante, continue a cometer toda a espécie de crimes? …” ocorre-me dizer que feita a sementeira, peneira-se o que melhor existe em cada um de vós e tal como Lucilo Valdez, dinamiza-se o teatro em Viana do Castelo.
ResponderEliminarTudo o resto é mais uma reflexão...